SAW II:Flesh and Blood

terça-feira, fevereiro 15, 2011
Plataformas: X360/PS3 | Desenvolvedora: Zombie
Editora: Konami | Lançamento: 26/10/2010

Sinopse: Com acontecimentos entre o primeiro e segundo filme da franquia Jogos Mortais, o game Saw II narra a luta pela sobrevivência de Michael, filho do detetive Tapp, que foi capturado pelo maníaco Jigsaw. É hora de usar o cérebro para fugir do lugar infernal em que foi aprisionado


É bem provável que você se lembre da jornada curiosa que foi o lançamento do último game da franquia Alone in the Dark. Nos trailers e informações que surgiam referentes ao jogo, tudo indicava que o título implementaria funções nunca antes vistas nos survival horrors, nos disseram que as mudanças ampliariam o panorama até então estabelecido por games que definiram o gênero, como Resident Evil e Silent Hill. Mas a realidade foi bem diferente. Alone in the Dark chegou às lojas com uma jogabilidade esquisita e problemática em todos os sentidos, além dos gráficos horrendos. Saw II: Flesh and Blood me lembrou bastante desta expectativa e desapontamento, se bem que de antemão já estava preparado para o pior.
Se existe algo que qualquer pessoa aprende quando inicia sua vida gamer é que não se deve depositar esperanças em nenhum jogo baseado em longas-metragens. A Konami pegou leve na publicidade de Saw II e em momento algum havia prometido inovações espetaculares, mas a primeira vista o game parecia ser um tanto distinto do que estava acostumado a ver por aí - principalmente pela narrativa tensa, que forçaria o jogador a atuar em puzzles com rapidez em um ambiente de grande tensão. E a verdade é que realmente existem alguns momentos de pressão, principalmente quando você deve dar tudo de sí para salvar outra vítima presa em alguma armadilha sádica de Jigsaw, mas com pesar devo informar que estes escassos acontecimentos são tudo o que há de proveitoso em Flesh & Blood.
No restante da aventura, você é obrigado a perambular por corredores lineares envoltos em uma escuridão tão grande que parece querer justificar a falta de detalhamento e texturização de suas paredes e objetos. Não obstante, se intercala a andança sem sentido com minigames banais e vergonhosos, além de duelos contra lunáticos dentro do sistema de Quick Time Events mais impreciso em que já tive a infelicidade de tentar jogar. Não se preocupe em apertar o botão certo no momento certo, a pancadaria nada mais é que uma roleta-russa.
O jogador terá de repetir os mesmos desafios inúmeras vezes, e em questão de minutos não terá mais o mínimo fôlego de descobrir "onde está a combinação numérica que abrirá a próxima porta". É possível que os fãs mais fanáticos pela franquia se divirtam ao acompanhar um enredo paralelo que cita, e em alguns momentos até mostra, alguns dos personagens da série. Porém até eles vão dar o braço à torcer de que um jogo muito mais polido poderia ter sido criado com a mesma estética.
No geral, um péssimo game. Só não é uma porcaria total porque vez ou outra os desenvolvedores conseguiram nos surpreender com algumas cenas impactantes.
Quem se jogar Saw II na procura de uma boa tortura, com toda certeza a encontrará. Porém, não do jeito que imaginava.

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